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Estado

Testemunha é presa em julgamento de policiais após advogado apresentar mandado de prisão em aberto por tráfico; 

Por: g1tocantins

Caso aconteceu em Guaraí e a mulher, condenada a uma pena de 11 anos em 2019, foi levada para um presídio feminino. Ela era testemunha de acusação contra dois policiais.

Uma mulher de 28 anos indicada como testemunha no julgamento de militares acusados de homicídio qualificado em Guaraí, acabou sendo presa enquanto era ouvida no tribunal. Um vídeo que circula nas redes sociais, mostra o momento em que o advogado de defesa dos réus apresentou um mandado de prisão contra ela, que estava em aberto desde 24 de outubro de 2019.

O caso aconteceu na terça-feira (29), em uma sessão do Tribunal do Júri que julgava dois militares acusados de matar um homem durante operação policial. A mulher foi indicada pela promotoria como testemunha da acusação. Ela estava prestando depoimento quando o advogado criminal Paulo Roberto da Silva apresentou o mandado referente ao crime de tráfico de drogas interestadual.

O advogado informou que o procedimento de averiguação sobre os antecedentes criminais das testemunhas nos casos dos quais participa é procedimento comum. Quando descobriu que a mulher era condenada a 11 anos de prisão pelo crime cometido na cidade, resolveu representar pela prisão dela em juízo.

“Ela era namorada da vítima e na pesquisa vi que tinha o mandado de prisão. Como fui policial, tinha que conferir nome do pai, nome da mãe, idade, local de nascimento e saber se ela tinha cumprido ou não a pena. Conferi os dados e vi que se tratava da mesma pessoa. O mandado era de 2019 de Guaraí”, explicou o advogado, informando que ao questionar a mulher, ela disse que cumpriu apenas dois meses da pena.

Na apresentação do mandado de prisão, o Tribunal de Justiça (TJ-TO) informou que o juiz que presidia a sessão pediu a consulta junto ao Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP), que confirmou a situação da testemunha.

Mesmo assim, ela finalizou o depoimento, já que ela estava sendo ouvida pelo júri. Depois disso, o mandado foi cumprido e a mulher levada para uma unidade prisional. O nome dela não foi divulgado e por isso não conseguimos contato com a defesa.

Os militares que estavam no banco dos réus foram inocentados da acusação de homicídio qualificado.

Apesar da gravação não ter sido autorizada pelo juiz, um vídeo mostra o momento em que o advogado Paulo Roberto apresenta o mandado de prisão. Ele disse que, a princípio, o assistente de acusação e o próprio juiz acharam que era brincadeira, até a confirmação.

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