Homem era apontado pela Polícia Civil como mandante de 50 mortes em Palmas. Caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Araguaína, onde ele estava preso.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/n/y/3pPY1PTiiBDTzRHGCamw/charada.png)
Dad Charada foi encontrado morto em cela — Foto: Divulgação
O laudo sobre a morte de Carlos Augusto Silva Fraga, conhecido como Dad Charada, deve ser finalizado em dez dias. Apontado pela polícia como mandante de pelo menos 50 mortes em Palmas, ele foi encontrado morto em uma ala monitorada do presídio Barra da Grota, em Araguaina, neste domingo (20).
Dad Charada foi preso no Rio Grande do Sul e transferido para o Tocantins no dia 11 de julho. A princípio ficou na Casa de Prisão Provisória de Palmas, mas dias depois foi transferido para a Unidade Penal Barra da Grota, em Araguaína.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), ele ficou em isolamento durante todo o tempo que esteve no presídio e a ala onde ele estava é monitorada em tempo integral. A morte é investigada pela 2ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ª DHPP – Araguaína).
A família do preso deve processar o Estado, segundo informou a defesa. Os advogados Zenil Drumond e Iago Augusto Marinho disseram que “a responsabilidade civil estatal pela integridade daqueles que estão sob a custódia do Estado é objetiva em face aos riscos inerentes ao meio no qual foram inseridos pelo próprio Estado”.
Afirmaram ainda que a Administração Pública está obrigada a resguardar a vida dos custodiados dentro dos estabelecimentos prisionais mantidos pelo Estado.