No momento da abordagem, tratador relatou à Guarda Metropolitana que os animais estavam há quatro dias sem comer. Caso aconteceu na zona rural de Palmas.

Bezerro agonizava quando equipe da Guarda chegou.
Uma propriedade na zona rural de Palmas foi denunciada por maus-tratos ao rebanho criado no local. A equipe ambiental da Guarda Metropolitana foi informada das péssimas condições em que os animais estavam e quando chegou à fazenda para averiguar a situação, encontrou um bezerro quase morto e os animais morrendo de fome.
O proprietário não estava presente na abordagem, na tarde desta sexta-feira (15). Havia apenas um tratador e o gerente da propriedade, que fica na região do Sucupira e tem cerca de 400 animais, entre bezerros, bois e vacas.
Segundo subinspetor Adalberto Bernardo, denúncias chegaram pelo contato direto da Guarda e através 190, de que na fazenda estavam ocorrendo situações de maus-tratos a animais, no caso de gado criado em confinamento.
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Equipe ambiental da Guarda Metropolitana esteve na propriedade nesta sexta-feira (15)
“Conversamos com o cidadão que trata dos animais e ele de fato afirmou que aqui há uma grande escassez de alimentos e que está havendo uma mortandade significativa desses animais por ausência de comida”, explicou.
De cerca de 400 animais, sendo 380 bezerros e o restante adultos, a Guarda Metropolitana ainda não tem dados de quantos morreram. Mas como todos estão sofrendo com a falta de alimentação, a situação fica configurada como maus-tratos.
No momento que a Guarda foi à fazenda, havia apenas um gerente e o tratador dos animais, que informou que o proprietário do rebanho estaria em viagem.
“Na afirmação do tratador, ele disse que esses animais estão com quatro dias sem comer e só hoje chegou o alimento, insuficiente para todo o rebanho e que só daria para alimentar até meio dia”, explicou o sub inspetor.
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Fazenda tem cerca de 400 animais
O responsável legal pelos animais poderá responder pelo crime e a penalidade pode ser referente a cada animal que morreu por falta de comida, afirmou o representante da Guarda. O subinspetor disse ainda que a Agencia de Defesa Agropecuária (Adapec) esteve na propriedade e já teria tomado as medidas iniciais com relação à atividade de criação e gado em confinamento no local.
“A lei prevê que a multa será de R$ 300 a R$ 500 por indivíduo. A ainda poderá pegar de três meses a um ano de prisão”, disse o subinspetor Bernardo quanto às possível penalidades pelo crime de maus-tratos.
Os funcionários da fazenda foram encaminhados com a equipe da Guarda até a 1ª Central de Atendimento da Polícia Civil de Palmas para dar esclarecimentos e testemunhar sobre as denúncias.
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Guarda viu animal em péssimas condições de saúde em fazenda —