
Guilherme Roberto Otaviani Grasse, de 29 anos, foi encontrado morto na fazenda Dois Irmãos, de propriedade de sua mãe, a advogada Lourdes Otaviane, que morreu no dia 24 de fevereiro em uma UTI, em Palmas. Guilherme era tido como principal suspeito da morte da Advogada.

Segundo as informações, ele estaria com marca de tiros no corpo, sendo uma no peito e outra na perna. Existe a suspeita de que pode ter ocorrido um assassinato. Perícia e IML foram acionados. O caso será investigado pela Polícia Civil de Paraíso.
HISTÓRICO DO CASO:
Guilherme era acusado de ter espancado brutalmente sua mãe no dia 12 de janeiro. Ela foi encaminhada primeiramente ao Hospital Regional de Paraíso do Tocantins, em seguida ao HGP. O então suspeito também respondia a um processo sobre a morte de sua avó onde sua mãe também figurava como ré, por omissão.
PEDIDO DE SOCORRO NA CAMA DO HOSPITAL
De acordo com os áudios que foram anexados ao processo, onde a vítima Lourdes Otaviane pedia socorro a um advogado, afirmando que teria sido espancada e que tinha prometido algo para o filho e que teria que cumprir. “prometi umas coisas pro Guilherme e tenho que cumpri” disse ela ao Advogado.
Havia a suspeita que a promessa feita seria a de afirmar que ela, Lourdes, teria sido agredida por um cachorro.
DEMORA NA ORDEM DE PRISÃO
Em relação às críticas sobre a demora para determinar a prisão de Guilherme Otaviani, nossa Reportagem apurou que as decisões deveriam serem tomadas da forma correta e com provas que as justificassem, já que a mãe negava as agressões.
Lourdes Otaviani negou até a hora da morte, e sempre afirmara que teria sido agredida por um cachorro. No entanto, os hematomas em seu corpo e as testemunhas já ouvidas deixavam claro que ela teria sido agredida por uma pessoa.
NOVO PEDIDO DE PRISÃO PREVENTIVA
O Ministério Público de Paraíso fez, na terça, 27, novo pedido de Prisão Preventiva de Guilherme. O caso estava sendo analisado pelo juíza Renata do Nascimento, da Vara Criminal.
ATITUDES DA OAB

Apesar de seu silêncio, devido à gravidade da ocorrência envolvendo uma de suas integrantes, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional de Paraíso do Tocantins, atuou no caso desde quando Lourdes foi agredida no dia 12 de janeiro.
Foi a OAB, através do presidente estadual Dr. Gedeon Pitaluga, e do presidente da Ordem em Paraíso do Tocantins, Dr. William Maciel Bastos, a responsável por solicitar que o filho Guilherme Otaviani fosse impedido de acompanhar a mãe na UTI. O clima era tenso e qualquer ação teria que acontecer com muita cautela, principalmente devido ao surgimento de boatos sobre supostas agressões anteriores do filho contra a mãe no período entre a suspeita da última agressão e o óbito.
