Portões do campus da Palmas foram fechados nesta quinta-feira (9).
Os alunos do campus de Palmas da Universidade Federal do Tocantins (UFT) encontraram os portões fechados na manhã desta quinta-feira (9). Faixas do movimento grevista foram instaladas nas grades e houve empurra-empurra entre manifestantes e pessoas que tentavam entrar no local.
Uma longa fila de carros se formou no acesso à universidade. Houve princípio de confusão e vídeos mostram o momento em que pessoas forçam o portão para conseguir acessar o campus.
A TV Anhanguera esteve no local e apurou que alunos estão acessando o campus pelo portão de pedestres. Carros e motocicletas são deixados do lado de fora. O portão principal deve permanecer fechado ao longo do dia.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/e/s/Cp0vkWTXCQj50kkktNFQ/whatsapp-image-2024-05-09-at-08.43.23.jpeg)
Grevistas fecham portões da UFT — Foto: Aurora Fernandes/ TV Anhanguera
Na semana passada a UFT publicou um comunicado informando a comunidade que os professores deflagraram greve por tempo indeterminado, mas disse que manteria o calendário acadêmico e serviços para os alunos.
A gestão informou que mantém diálogo com as forças sindicais e acompanha as demandas e negociações. Também explicou no comunicado que os servidores têm autonomia para participar do movimento grevista.
A paralisação é de decisão nacional e também abrange as unidades do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), que suspendeu aulas após professores e técnicos entrarem em greve geral em abril. As atividades foram suspensas nas unidades de Dianópolis, Colinas do Tocantins, Palmas e Porto Nacional.
Em nota, o IFTO disse que o direito de greve é assegurado constitucionalmente e compete a cada servidor a adesão ao movimento. As atividades institucionais seguem funcionando nas unidades em que não houve suspensão das aulas.
Os grevistas seguem a pauta nacional que cobra reajuste salarial, destinação de orçamento público em condições ideais para as Universidades e Institutos Federais, reestruturação da carreira docente, além da revogação de ‘medidas antissindicais, antidemocráticas e contrarreformas’.